@MASTERSTHESIS{ 2014:1040326533, title = {Uso da vacina cepa rugosa RB51 contra brucelose em fêmeas bovinas gestantes em diferentes estágios de gestação}, year = {2014}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/86", abstract = "Cepas de Brucella abortus de campo, assim como as vacinas feitas com antígenos de partes de células lisas S19 (LPS), induzem um mesmo anticorpo específico, que a torna difícil de distinguir animais vacinados e animais infectados. Para evitar a interferência sorológica no diagnóstico se usa uma vacina que não induz anticorpos contra o polissacárido O (O-LPS), isto é, uma cepa rugosa não indutora de anticorpos aglutinantes. A cepa de Brucella abortus não indutora de anticorpos aglutinantes foi isolada na década de 1980 e a vacinação com essa, confere proteção sem interferir nos métodos sorológicos usuais, mesmo em vacas adultas. Alguns trabalhos indicam que a cepa rugosa é segura quando inoculado em fêmeas gestantes, porém apenas na dose reduzida. A utilização em doses normais para vacas gestantes não é recomendada. Esta situação pode levar à possíveis falhas de imunização, por não ser possível vacinar esta categoria animal de relevante importância na disseminação da doença. As informações da literatura não permitem afirmar se esta vacina, em doses normais é segura para fêmeas bovinas gestantes. O objetivo deste estudo foi determinar a segurança da vacinação com a dose completa de uma vacina produzida com cepa rugosa (1,0-3,4 × 1010 unidades formadoras de colônias - UFC), Brucelina Rebeccin Vallée Brasil, em fêmeas gestantes nos diferentes estágios de gestação. O estudo foi desenvolvido no Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram utilizadas 96 fêmeas bovinas mestiças (Bos taurus x Bos indicus) soronegativas ao teste do antígeno acidificado tamponado (AAT), em três períodos gestacionais (terço inicial: TI, médio: TM e final: TF), divididas aleatoriamente em dois grupos, tratado e controle (T ou C), constituindo 6 tratamentos com 16 animais. Após a aplicação da vacina foram mantidas juntas, em pastagem de capim brachiaria com suplementação mineral. Comparou-se os grupos utilizando o teste de X2 as seguintes variáveis: gestações à termo; bezerros vivos aos 60 dias pós-parto e a ocorrência de bezerros soropositivos neste período. Considerou-se como significância 5% de probabilidade. Não foram observadas diferenças entre tratamentos em cada um dos períodos, nem quando os períodos foram analisados em conjunto para gestações à termo (87,5; 87,5; 93,8; 93,8, 81,3 e 100%) nem para bezerros vivos aos 60 dias (75,0; 87,5; 87,5; 87,5, 81,3 e 93,8%) - p>0,05, para TI-C, TM-C, TF-C, TI-T, TM-T e TF-T, respectivamente). Não foi encontrado nenhum animal soropositivo aos testes usuais de detecção (soroaglutinação rápida) aos 60 dias de idade. Conclui-se que a aplicação da vacina Brucelina Rebeccin® em qualquer fase da gestação é segura para fêmeas bovinas, pois não provoca perdas da gestação ou interfere na viabilidade dos bezerros após o nascimento. Adicionalmente, a vacinação das fêmeas gestantes com o produto não leva à formação de anticorpos que possam ser detectados nos testes usuais de diagnóstico para brucelose.", publisher = {Universidade Jose do Rosario Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Reprodução, sanidade e bem-estar animal}, note = {Reprodução animal} }