@MASTERSTHESIS{ 2009:1967696096, title = {Avaliação dos fatores de risco para infecção do sitio cirúrgico de pacientes submetidos à neurocirurgia}, year = {2009}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/83", abstract = "As infecções cirúrgicas são importantes por sua morbidade, mortalidade e como marcador de qualidade de assistência. A infecção do sitio cirúrgico ocupa o segundo lugar em incidência dentro do ambiente hospitalar e está relacionada à vitória do microrganismo sobre a defesa do hospedeiro. Sendo assim, o presente estudo objetivou avaliar os fatores de risco para a infecção do sítio cirúrgico de pacientes submetidos à cirurgia neurológica, em um hospital universitário do sul de Minas Gerais, e verificar a associação das variáveis, como uso de antibioticoterapia, uso de drenos e antisséptico utilizado, com ocorrência de infecção no sitio cirúrgico. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, por meio do levantamento de informações contidas nos prontuários médicos. A amostra constitui-se de 278 casos investigados, tendo como critérios de inclusão os sujeitos terem sido operados no hospital referido, apresentado ISC ou não, durante o período de internação ou até 30 (trinta) dias após a alta hospitalar, conforme os critérios da Portaria de nº 2616, do MS, e aqueles pacientes que não foram submetidos à cirurgia neurológica em outra instituição. O levantamento de dados desenvolveu-se nos meses de janeiro de 2006 a janeiro de 2008, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para análise dos dados utilizou-se o software SPSS versão 10 e, no cruzamento das variáveis, aplicou-se o teste do qui-quadrado,considerou-se o nível de significância de 5%, ou seja, os dados foram estatisticamente significantes para p<0,05. A amostra constituiu de 74,5% de homens e 25,5% de mulheres; 57,2% dos pacientes eram casados; 31,7% foram submetidos à cirurgia de urgência; 36,3% cirurgia de HDL; a duração do procedimento cirúrgico (em minutos): 2,9% dos pacientes teviveram tempo cirúrgico de 510 minutos e à suscetibilidade do hospedeiro, 37,1% pacientes tiveram a classificação ASA I, seguida por 20,1%, referente à ASA II; 100% fizeram uso de antibioticoterapia e sondagem vesical, 90,6% submeteram a anestesia geral, 65,8% submeteram a tricotomia, 42,4 a dreno. Dentre os sinais e sintomas no pós-operatório 16,9% apresentaram febre, sendo este o único referenciado no prontuário. Houve associação estatisticamente significante entre a variável presença de febre com as variáveis uso de antibiótico , uso de dreno e antisséptico utilizado . A identificação de variáveis para o controle de fatores de risco importantes seria de grande relevância (como a anotação de mais dados além da febre, como drenagem de exsudato purulento na incisão, associado à presença de calor, rubor, abscessos locais, etc), possibilitando a correlação de taxas geradas por essas variáveis com prováveis fatores de risco, como exemplo o índice de risco cirúrgico (IRIC). O estudo mostrou a necessidade de medidas educativas relacionada às anotações dos cuidados com pacientes com vistas à qualidade e humanização da assistência.", publisher = {Universidade Jose do Rosario Vellano}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde}, note = {Biofarmacologia e Pesquisa Experimental} }