@MASTERSTHESIS{ 2006:423363016, title = {Avaliação epidemiológica de doentes mentais em casas de acolhimento de idosos na região sudoeste mineiro-Brasil}, year = {2006}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/73", abstract = "Objetivo Através das mudanças na Política de Saúde Mental a partir da Lei Paulo Delgado e sua conseqüente diminuição de leitos psiquiátricos os autores buscaram por evidencia quantificar e estratificar doentes mentais de custódia desospitalizados seus destinos e habitações especialmente nas Casas de Acolhimento de Idosos em cidades do sudoeste mineiro Os comportamentos destes pacientes e dos outros condôminos suas capacidades psíquicas e funcionais número de internações psiquiátricas as medicações administradas foram avaliados e estratificados Método Após os diretores dessas casas autorizarem a realização deste estudo dois questionários foram aplicados um a elas e outro aos seus moradores O primeiro identificou uma a uma seus representantes dados econômicos operacionais quantidade de colaboradores e suas funções No segundo cada condômino foi identificado e obteve-se seu diagnóstico social econômico familiar psiquiátrico psicológico e seu tratamento após assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido anuindo o nosso exame Todos seus 520 moradores doentes mentais ou não foram avaliados clinicamente e seus diagnósticos estabelecidos segundo a CID-10 Onze dessas casas foram visitadas em dez cidades nessa região definida Resultados A distribuição por sexo foi a mesma e as idades entre 22 a 100 anos Resultou que a predominância foi entre 51 a 70 anos cor de pele branca em 70,60 % e capacidade laborativa inapta em 67,90 % Seis ou mais internações psiquiátricas aconteceram em 10,40% e 20,00% encontravam-se demenciados Psicóticos crônicos e esquizofrênicos respectivamente eram 19,80% e 13,30 % Deficientes mentais encontrados em 21,70% contra 12,70 % de idosos preservados Apenas 3,70% (19) eram egressos de hospitais de custódia No total 15,30 % tinham comportamentos que interferiam no cotidiano dos condôminos Dos que usavam medicamentos regularmente 64,40 % usavam remédios psicotrópicos associados ou não a outros clínicos Destes 35,60% tomavam medicações clínicas ou nenhuma delas Das drogas psiquiátricas prescritas a prevalente foi o haloperidol em 35,20 % seguido do diazepan em 34,00 % o biperideno em 23,00 % fenobarbital em 21,50 % e a amitriptilina em 14,90 % Inexistiram leitos específicos para idosos e doentes mentais Conclusões Este estudo concluiu que o número de egressos de hospitais psiquiátricos de custódia encontrado foi pequeno em relação ao número de doentes mentais moradores dessas casas A capacidade de seus diretores em fazer diagnóstico de perfil de doente mental assim como o faz o psiquiatra inibiu a inclusão de novos condôminos A grande maioria de sua população (87,10%) era portadora de doenças mentais neurológicas neuriátricas entre outras com sintomatologia psiquiátrica Seis ou mais internações psiquiátricas ocorreram em 10,40% inferindo-se que esta alternância entre estas casas e hospitais psiquiátricos foi uma institucionalização contínua em psiquiatria O impacto social apresentou significativo grau de injúria seja ela física ou psíquica demonstrando que essas casas eram inespecíficas e incompletas para que houvesse harmonia entre condôminos de perfis geriátricos e psiquiátricos", publisher = {Universidade Jose do Rosario Vellano}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde}, note = {Biofarmacologia e Pesquisa Experimental} }