@MASTERSTHESIS{ 2021:1993706377, title = {Impacto do isolamento social pela pandemia de Covid-19 na saúde mental dos estudantes de medicina e percepção quanto ao ensino remoto em uma escola médica brasileira}, year = {2021}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/307", abstract = "Introdução: A pandemia pelo coronavírus SARS-Cov2 foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, gerando um alerta global para que medidas fossem tomadas, ativando e intensificando mecanismos emergenciais. Enquanto as preocupações iniciais ocorriam na esfera viral, a saúde mental passou a ser destaque e o grupo dos jovens parece ter sido um dos mais atingidos. Na linha de frente para o combate a esta nova doença estão os profissionais de saúde que, além do adoecimento físico, têm sido impactados emocionalmente. A classe médica desde sua formação é uma das mais atingidas no que diz respeito à saúde mental e os estudantes de medicina são um ponto crítico deste processo. Objetivos: avaliar o impacto do isolamento social na ansiedade e qualidade de vida dos estudantes de medicina, identificar a percepção dos alunos quanto ao ensino remoto e propor ações que possam promover a saúde mental no retorno às aulas presenciais. Métodos: Estudo longitudinal em estudantes do 4º período do curso de medicina, com amostra inicial de 117 alunos e final de 91, realizado entre fevereiro e julho/2020 na UNIFENAS, uma escola médica privada de Belo Horizonte, Brasil. O estudo foi iniciado presencialmente e finalizado em modo remoto, com análise de dados sociodemográficos (QUALIMED), sintomas de ansiedade (BAI), percepção da qualidade de vida (WHOQOL-abreviado) e questionário formulado para entender como os alunos enfrentaram o isolamento social. Resultados: Encontrou-se, 37,4% dos alunos com nível de ansiedade moderado e grave (GAG) e o restante com nível de ansiedade leve (GAL). A partir do isolamento social, foi observado no GAG melhora dos sintomas de ansiedade e da qualidade de vida em praticamente todos os domínios. No GAL, observou-se piora dos sintomas de ansiedade ao ser decretada a quarentena e melhora nos domínios psicológico e do meio ambiente para a qualidade de vida, à medida que o isolamento social se estendeu. A sensação de não estar aprendendo (84,6%), seguida por falta de motivação (71,4%) e procrastinação nos estudos (69,2%), foram os três motivos que mais afetaram os alunos durante o ensino remoto. Para 91,2% deles, a ausência de mensagens claras pelos governantes, a respeito da pandemia, contribuiu para piorar o nível de estresse percebido. Sete propostas de intervenção foram apresentadas pelo autor, considerando tanto o regime presencial do curso quanto o modo online. Conclusão: Estudantes de medicina em isolamento social evoluíram com melhora dos sintomas de ansiedade e na percepção da qualidade de vida. O ensino remoto foi percebido como uma barreira ao aprendizado", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }