@PHDTHESIS{ 2018:2111583862, title = {Panorama da produção de embriões bovinos no Brasil de 1995 a 2015}, year = {2018}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/258", abstract = "O Brasil é o maior produtor de carne bovina e o quarto em produção de leite, sendo o maior exportador de carnes do mundo. A produção, tanto de leite quanto carne, apresenta grande potencial de expansão e tem apresentado aumento nos últimos anos, o que pode estar indiretamente relacionado ao aumento do uso de tecnologias de reprodução assistida, como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e ao desenvolvimento das tecnologias de embriões. O objetivo deste trabalho foi verificar a evolução no uso dessas tecnologias nos últimos 20 anos e a importância das diferentes tecnologias de embriões para a bovinocultura no Brasil, considerando-se indicadores de produção, de uso relativo e, no caso das raças zebuínas, mostrar a distribuição geográfica no Brasil. Os dados da produção brasileira de embriões foram obtidos por meio da comunicação com as associações das diferentes raças bovinas criadas no Brasil. Outros dados utilizados foram obtidos de instituições públicas, privadas e de organizações que detêm bases de dados (IBGE, SBTE, IETS, ASBIA e MAPA). Os dados obtidos foram discriminados pela forma de uso dos embriões (transferidos a fresco ou congelados), pelo grupamento genético (Bos taurus ou Bos indicus), pela aptidão produtiva (leite ou corte) e pela tecnologia utilizada (in vivo ou in vitro). Os resultados foram utilizados para a geração de séries históricas, de mapas e para cálculo de proporções e de estimativas de uso, e apresentados utilizando-se estatística descritiva. Observou-se uma predominância da produção de embriões in vivo, em quase todas as raças e setores produtivos, no Brasil no período de 1995 a 2005. No período subsequente, contudo, observou-se uma rápida substituição da mesma pela produção de embriões in vitro, que apresentou crescimento acelerado entre 2005 e 2014, ano em que se observou uma retração significativa do mercado em função de fatores conjunturais. No segmento leite, observou-se uma substituição do uso da técnica de produção de embriões in vivo pela in vitro, a partir do ano de 2004 e um aumento acentuado na participação no total de embriões produzidos a partir de 2009. O segmento corte foi responsável pela maior produção de embriões totais no Brasil no período 1995 a 2006, contudo apresentou relativa estabilização entre 2006 a 2011 e posterior declínio a partir de 2011. A dinâmica da produção nos segmentos leite e corte levou à mudança no perfil da indústria de embriões no Brasil, de predominantemente associada a raças zebuínas e de corte para raças leiteiras taurinas e seus cruzamentos. Apesar do grande crescimento do uso das tecnologias de embriões no rebanho nacional, observou-se que o uso relativo destas tecnologias em relação ao efetivo total do rebanho ainda é restrito. No período de 2004 a 2008, houve maior concentração de coleta, de transferência e de congelamento de embriões produzidos in vivo nas raças zebuínas, nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Já para a produção de embriões in vitro, o período de maior concentração se deu entre 2007 e 2013, também na região Sudeste, seguida da região Centro-oeste. Esses resultados mostram que a concentração da produção de embriões na região Sudeste não se alterou com a substituição da produção de embriões in vivo pela in vitro como técnica de eleição a partir de meados de 2005.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Doutorado em Reprodução, Sanidade e Bem-estar Animal}, note = {Pós-Graduação} }