@MASTERSTHESIS{ 2019:413159563, title = {Avaliação do nível de Inteligência Emocional em estudantes de Medicina de diferentes períodos da graduação. Estudo transversal, Belo Horizonte, 2017-2018}, year = {2019}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/225", abstract = "Estudos recentes demonstram a influência direta da inteligência emocional (IE) na prática médica e, mais especificamente, no estabelecimento e manutenção de uma boa relação médico- paciente. Objetivos: comparar os níveis de IE em estudantes de diferentes anos do curso de Medicina e avaliar outros fatores que influenciam os níveis de IE. Materiais e métodos: estudo transversal em estudantes de medicina do 1°, 3° e 6° anos de uma instituição privada de Belo Horizonte. A amostra foi calculada em 195 voluntários (65 de cada ano). Utilizou-se amostra não probabilística de conveniência. Os níveis de IE foram avaliados por meio do Schutte Self Report EI Test, e os dados sociodemográficos e pessoais foram coletados por meio de questionário específico autopreenchido. Todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido antes da inclusão no estudo. Utilizou-se o teste ANOVA para comparar os escores de IE entre os anos do curso e o teste t Student para comparação dos escores entre as variáveis dicotômicas. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para avaliar a associação entre variáveis contínuas. Realizou-se análise de regressão múltipla com as variáveis que apresentaram p < 0,10. Foi considerado o nível de significância de 0,05. Resultados: entre outubro/2017 a abril/2018, 225 voluntários foram recrutados, sendo que 16 (7,1%) foram excluídos por preenchimento incompleto do questionário. A amostra final foi de 209 participantes (71 do 1º ano, 69 do 3º ano e 69 do 6º ano). A maioria era de mulheres (66,0%), 95,2% eram solteiros, 10,0% possuíam graduação prévia e 16,3% relataram diagnóstico prévio de distúrbio mental. A média de idade foi de 23,2 (±3,9) anos. Não se observaram diferenças do escore geral e dos diferentes domínios de IE entre os três anos do curso. O teste de Pearson mostrou relação positiva fraca entre idade e escore total (r=0,172; p=0,013) e percepção das emoções (r=0,236; p=0,001). A regressão múltipla mostrou associação positiva significativa entre idade e escore total (p=0,040) e todos os domínios de IE, exceto para utilização das emoções. Observou-se redução significativa do escore total (p=0,033), da capacidade de gerenciamento das próprias emoções (p<0,001) e das emoções dos outros (p=0,025) em voluntários com relato de distúrbio mental prévio. Conclusões: não se observou relação entre os diferentes escores de IE e o ano do curso médico. Observou-se correlação positiva entre a idade e o escore total de IE, percepção das emoções, gerenciamento das próprias emoções e das dos outros. A presença de distúrbio mental reduziu o escore total, o gerenciamento das próprias emoções e das emoções dos outros.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }