@MASTERSTHESIS{ 2018:869668216, title = {O estudante de medicina da Unifenas-BH, a especialização médica e o mercado de trabalho}, year = {2018}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/196", abstract = "Introdução: A escolha da especialidade médica e os conhecimentos sobre o mercado de trabalho são fundamentais para o sucesso profissional e um bom funcionamento dos serviços de saúde. Objetivo: Investigar os fatores que influenciam a escolha da especialidade e expectativas do acadêmico sobre as questões que envolvem o efetivo exercício da medicina e o mercado de trabalho. Metodologia: Foram aplicados questionários padronizados sobre fatores relacionados à escolha da especialidade médica aos estudantes de medicina do 9º ao 12º período do Curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS, Câmpus Belo Horizonte. Resultados: Foram aplicados 179 questionários, com público predominante de mulheres (64,8%). Os participantes são oriundos de todas as regiões do país. 84,1% concluíram o ensino médio em escolas particulares, e a renda mensal familiar era superior a R$ 9.000,00 em 69,9 % dos alunos. A maioria (84,4%) atuou em ligas acadêmicas; poucos (33,5%) realizaram estágios extracurriculares ou participaram de alguma pesquisa científica (25,7%). O momento de escolha das especialidades foi durante o internato (37,4%) e a maioria das rejeições ocorreu entre o 2º e 4º ano do curso (39,1%). Destaque para o percentual de alunos (21,2%) que já entram na escola com sua especialidade já definida. As mais escolhidas foram pediatria (16,2%) e cirurgia (14%). As mais rejeitadas também foram pediatria (37,4%) e cirurgia (31,8%). Os principais fatores apontados como influência na escolha: aptidão, forma de trabalho, rodízio satisfatório na especialidade e autonomia. Quando perguntados onde pretendem exercer sua profissão, responderam: consultório (79,9%), hospital privado (73,7%) e hospital público (66,5%). A maior parte dos alunos (52%) acha que vai trabalhar, por semana, entre 49 e 60 horas; com três vínculos de emprego (50,8%); ganhando, após cinco anos de formados, mais de R$ 20.000,00 (47,5%). A maioria (86%) se imagina trabalhando em plantões, por 14, 6 anos em média. 82,7% dos alunos afirmaram que, em nenhum momento do curso, tiveram informações sobre legislação trabalhista e 78,8% negam ter recebido informações sobre mercado de trabalho. 98,3% dos alunos gostariam que a faculdade ofertasse mais informações sobre especialidades médicas, mercado de trabalho e legislação trabalhista. Conclusão: O estudante de medicina escolhe sua especialidade por vários fatores, mas desconhece o mercado de trabalho. A escola não prepara o graduando para sua efetiva inserção no mundo profissional.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }