@MASTERSTHESIS{ 2013:1175258881, title = {Efeitos dos anestésicos Inalatórios sobre a viabilidade embrionária e a gestação em ratos}, year = {2013}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/142", abstract = "O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos das exposições aos anestésicos: Halotano (GH), Isoflurano (GI), Sevoflurano (GS) na gestação em ratos, bem como conhecer a viabilidade embrionária e as alterações morfológicas de filhotes. Foram utilizadas 65 fêmeas de ratos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus) para exposições aos halogenados e acasalamentos, distribuídas em cinco grupos. Grupo 1: Controle reprodutivo (N=5) ratas prenhas não expostas aos halogenados. Grupo 2: (N=5) ratas expostas ao halogenados no período estral. Grupo 3: (N=5) ratas expostas ao halogenados no período de embriogênese (8º a 10º dia de prenhez). Grupo 4: (N=5) ratas expostas ao halogenados no período fetal (11º a 13º dia de prenhez) e Grupo 5: (N=5) ratas exposta no terço final da gestação (14º a 16º dia de prenhez). Uma mistura de halogenado e de oxigênio a 100% foi administrada por meio de um cone facial, por um período de 30 minutos respeitando a CAM de cada anestésico. Foram observados os sinais da anestesia (hipnose, relaxamento muscular, imobilidade e analgesia) e as alterações cardiorrespiratórias após a administração de cada halogenado. As fêmeas foram submetidas a cesariana ao final do período gestacional. O tamanho, o peso e o comprimento dos cordões umbilicais dos filhotes foram avaliados e comparados aos do grupo controle. A histologia dos úteros e ovários das gestantes foi avaliada para observar os efeitos dos halogenados sobre a gestação. Os procedimentos realizados estavam de acordo com as normas estabelecidas pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS (Parecer Nº 03ª/2011). Os resultados demonstraram que os filhotes do GH, expostos no período estral (G2), apresentaram peso e tamanhos menores em relação ao grupo controle (G1). O comprimento do cordão umbilical foi menor no GH comparado aos demais anestésicos. Os fetos dos grupos GI e GS, expostos no primeiro terço da gestação (G3), apresentaram comprimento do cordão umbilical menor em relação ao grupo controle. Foi observado que os fetos do GI apresentaram peso menor comparado aos demais anestésicos. Na avaliação gestacional, o GH apresentou menor número de fetos em relação aos demais grupos. Na avaliação histológica de úteros e ovários de ratas expostas ao halotano, foram evidenciadas reações inflamatórias agudas que podem ter influenciado a inviabilidade dos folículos. As lâminas do GI (G3) mostraram que não houve alteração endometrial/miometrial. O GS (G3) apresentou degeneração vacuolar no miométrio e endométrio e alterações no epitélio uterino. Conclui-se que o halotano pode comprometer o período estral, ou seja, pré- concepcional, atuando sobre os oócitos e ovários. A exposição ao halotano reduziu a fertilidade, a viabilidade embrionária, o número e o tamanho de fetos em ratas, fatos que não foram observados com a exposição ao isoflurano ou sevoflurano. Estes comprometeram o primeiro terço do período gestacional, atuando na fase de embriogênese. A anestesia inalatória em ratos é segura para a elaboração de diferentes procedimentos experimentais, respeitando a Concentração Alveolar Mínima (CAM) de cada anestésico empregado. A indução e a recuperação foram rápidas e o período de anestesia é seguro, desde que sejam observados os cuidados necessários, principalmente, com o período pré-concepcional e o primeiro terço da gestação, avaliando-se adequadamente a relação risco-benefício materno- fetal pela realização de anestesia com halogenados para cirurgias não-obstétricas. É fundamental o estudo de protocolos anestésicos que forneçam segurança ao paciente e ao profissional sob risco ocupacional.", publisher = {Universidade Jose do Rosario Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina Veterinária}, note = {Reprodução Animal} }