@MASTERSTHESIS{ 2022:843507111, title = {Efeito da ferramenta cognitiva slow como estratégia para reduzir viés de confirmação diagnóstica em estudantes de medicina}, year = {2022}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/319", abstract = "Introdução: O viés cognitivo é uma importante fonte de erro de diagnóstico, mas é uma área desafiadora para aprender e ensinar. Até o momento, mais de 100 erros cognitivos foram descritos na literatura e pelo menos 38 na área médica. Dentre esses vieses, destacamos o viés de confirmação, também chamado de viés confirmatório ou de tendência de confirmação, que é a tendência de se lembrar, interpretar ou pesquisar por informações de maneira a confirmar crenças ou hipóteses iniciais. Objetivos: Verificar o potencial efeito de uma ferramenta de força cognitiva, conhecida como SLOW, na redução de viés cognitivo de confirmação diagnóstica em alunos do 11º período de medicina durante a realização de casos clínicos enviesados. Métodos: Estudo experimental em estudantes de medicina do 11º período, comparando a acurácia diagnóstica na resolução de sete casos clínicos entre um grupo que utilizou a ferramenta cognitiva SLOW (GS) e um grupo controle (GC). Usando apenas casos elaborados com o objetivo de induzir viés de confirmação, ambos os grupos deveriam responder se confirmavam ou não o diagnóstico inicial da etapa 1 e apontando novo diagnóstico caso o diagnóstico inicial não fosse confirmado na etapa 2. Resultados: A acurácia diagnóstica geral, considerando o escore final, foi significativamente diferente entre alunos do GS quando comparados àqueles do GC (2,50 ± 1,47 vs 1,63 ± 1,28, respectivamente, p = 0,037), com os alunos do GS apresentando escores finais médios maiores que os do GC. Ao analisar o escore de confirmação do diagnóstico, observamos que o viés de confirmação ocorreu em 36,3% dos diagnósticos dados inicialmente no GS e em 39,2% no GC. Após a etapa analítica do experimento, os alunos do GC trocaram o diagnóstico inicial enviesado por um diagnóstico alternativo em apenas 9,1% dos casos; entre alunos do GS essa troca ocorreu em 25,0% dos casos analisados, sendo essa diferença estatisticamente significativa (p = 0,019) no GS. Conclusão: Evidenciou-se acurácia diagnóstica superior entre alunos que utilizaram a ferramenta cognitiva SLOW quando comparada à dos alunos do grupo controle, na resolução de casos clínicos construídos de forma a induzir viés de confirmação.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }