@MASTERSTHESIS{ 2022:211169309, title = {Elaboração de uma escala brasileira de empatia clínica}, year = {2022}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/330", abstract = "Introdução: A empatia, que é um elemento primordial do humanismo, tem sido alvo de crescente interesse no ensino médico. No contexto das profissões de saúde, a empatia no atendimento ao paciente é um atributo que envolve a compreensão das experiências, dor, sofrimento e preocupações do paciente combinados com a capacidade de comunicar esse entendimento e uma intenção de ajudar. Apesar do desenvolvimento de práticas que estimulam a empatia nos estudantes de medicina, um desafio presente na vida acadêmica é mensurar esta habilidade. Objetivo: Elaborar e validar uma escala brasileira de empatia no contexto do atendimento clínico. Metodologia: Trata-se de um estudo misto, quantitativo e qualitativo, transversal cujo público-alvo foram estudantes de medicina. Os itens iniciais da escala foram elaborados baseados na literatura e levou-se em consideração entrevistas com a população alvo da escala, como também médicos, pacientes e especialistas no assunto. A elaboração do instrumento seguiu os passos: (1) Definição do construto; (2) Definição da escala em si; (3) Elaboração dos itens da escala; (4) Purificação da escala e (5) Análise das evidências de validade. Resultado: Ao final do estudo, a escala de Empatia elaborada continha 21 itens com respostas em escala de Likert, divididos em dois fatores: Compreensão empática e Ação empática que apresentaram total de variância explicada de 44,95%. Para a análise psicométrica avaliou-se a resposta de 207 estudantes de medicina do quarto ao sexto ano, utilizando-se o FACTOR como instrumento para análise fatorial exploratória. Neste estudo, no geral, o nível de empatia dos estudantes, mensurado pela escala proposta, foi alto (acima de 4 em uma escala de 5 no máximo), nos dois fatores. Observou-se ainda que, o sexo feminino apresentou maiores escores nos dois fatores da escala. Estudantes que pretendem seguir a especialidade clínica; que apresentam experiência de doença grave na família e que possuem alguma doença crônica apresentaram maiores escores no componente compreensão empática. Foi possível, ainda, observar que os estudantes de medicina participantes se dividiram em três grupos distintos em relação ao grau de empatia apresentados (baixa, moderada e alta). Conclusão: O modelo proposto para a Escala Brasileira de Empatia Clínica atendeu aos critérios de adequação semântica, cultural e revelou evidências preliminares de validade, discriminando o construto em dois componentes.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }