@MASTERSTHESIS{ 2022:292960804, title = {Mapa da empatia em saúde como instrumento de reflexão em um cenário de ensino assistencial em geriatria.}, year = {2022}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/313", abstract = "O mapa da empatia em saúde (MES) tem sido utilizado para desenvolvimento da empatia, mas seu uso na graduação, no contexto do ensino geriátrico, ainda não foi avaliado. Objetivo: Avaliar o uso do MES como instrumento de reflexão em estudantes do 8º período, durante atividades de ensino ambulatorial de geriatria da UniBH. Métodos: Estudo experimental controlado, onde alunos foram alocados de maneira sistemática em dois grupos: grupo mapa (GM) e grupo controle (GC). No GM, 35 alunos preencheram o MES ao final de cada atendimento e listaram os problemas do paciente; no GC, 33 alunos apenas listaram os problemas encontrados após o atendimento. Ao final de 6 meses, todos os alunos preencheram a Escala Jefferson de Empatia Médica versão brasileira (JSPE-Br). O escore da JSPE-Br e as características da lista de problemas foram comparadas entre os grupos. Resultados: O escore geral da JSPE-Br ao final da intervenção foi de 6,24 ± 0,42 para o GM e 6,22 ± 0,50 para o GC (p=0,879). Não houve diferença entre grupos para cada domínio da escala. O número médio de problemas listados por aluno em cada grupo não diferiu. As características dos problemas listados em ambos os grupos contemplaram principalmente aspectos biomédicos. Em relação aos aspectos afetivos, houve presença de elementos deste domínio em 117 (43,2%) formulários. Os formulários no GC apresentaram maior proporção do elemento afetivo, comparados ao GM (52,0% vs. 35,6%; p=0,007). Os aspectos relacionados ao contexto, estiveram presentes em apenas 10 (3,7%) dos formulários, sem diferença entre os grupos. Observou-se que 95,2% dos mapas continham evidências de transposição imaginária; 63% demonstraram as necessidades do paciente com foco restrito a aspectos biomédicos, bem como no quadrante 4 (74,7% dos mapas) e 93,2% dos mapas continham elementos de ressonância corporal. Trinta e um alunos (88,6%) afirmaram que o MES mudou a percepção deles em relação ao atendimento ao idoso. Conclusão: O MES promoveu reflexões nos estudantes a respeito de seus próprios sentimentos em relação aos pacientes. Ficou evidente a dificuldade que os estudantes possuem para transpor suas reflexões em intenções de cuidados que consideram todas as perspectivas dos pacientes: biomédica, afetiva e social. Os resultados explicitam a complexidade do ensino ambulatorial de geriatria e a necessidade de capacitar os estudantes para o enfrentamento da sobrecarga afetiva e cognitiva presentes nestes ambientes. O MES é útil para o aprendizado, sendo necessário o desenvolvimento de estratégias para o fornecimento de feedback aos estudantes.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }