@MASTERSTHESIS{ 2020:560716586, title = {Efeito do uso do mapa da empatia em saúde durante o atendimento ambulatorial em uma residência médica de ortopedia}, year = {2020}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/301", abstract = "Introdução: A empatia representa um dos domínios da inteligência emocional e, sua prática é associada a melhores resultados diagnósticos e terapêuticos. Apesar da sua importância, foi observado que, durante o período da formação médica, esta habilidade tende a decrescer. Muito se discute sobre os métodos pedagógicos para o ensino e prática da empatia durante o período de formação médica. O Mapa da Empatia em Saúde (MES) é um instrumento estruturado que permite a prática dessa habilidade no ambiente assistencial. Objetivos: Avaliar o efeito do uso do MES como método de prática da habilidade da empatia nos escores de empatia dos médicos residentes de Ortopedia e Traumatologia e na empatia percebida por parte dos pacientes. Materiais e métodos: Estudo experimental, com 3 fases, realizado com 22 médicos residentes de Ortopedia e Traumatologia do Complexo Hospitalar São Francisco. Na 1ª fase, avaliou-se a empatia dos médicos residente através da Escala Jefferson de Empatia Médica (JSE) e nos pacientes atendidos no ambulatório, foi aplicado o instrumento Consultation and Relational Empathy (CARE), que avalia a empatia do médico percebida pelo paciente. Juntamente foram aplicados questionários sociodemográficos, para a caracterização dos residentes e dos pacientes. Na 2ª fase, implantado o uso do MES pelo residente no atendimento ambulatorial por quatro 4 semanas. Uma semana após a interrupção do uso do MES (3ª fase), foram novamente aplicadas a JSE e a CARE. Resultados: A análise estatística pelo teste t de Student mostrou que os escores de empatia da JSE não apresentaram diferenças significativas entre a 1ª e a 3ª fase. Além disso, o teste do qui-quadrado demonstrou que a intervenção não foi suficiente para aumentar a autopercepção da empatia por parte dos residentes. Ao se avaliar a percepção da empatia na perspectiva dos pacientes, a comparação dos escores da escala CARE pelo teste t de Student, evidenciou aumento dos escores entre a 1ª e a 3ª fase, indicando uma melhora da empatia percebida por parte do paciente. A análise de Correlação de Pearson revelou que não existe dependência entre os resultados dessas duas escalas. Conclusão: O MES, por 4 semanas, não promoveu aumento dos escores de autorrelato da empatia nos médicos residentes. Apesar disso, após o uso do MES, houve aumento da percepção da empatia do médico residente na perspectiva do paciente. Não houve correlação entre a autoavaliação da empatia dos médicos e as avaliações de seus pacientes. Do ponto de vista dos pacientes, encontramos melhorias na empatia dos residentes após a intervenção, demonstrando que o comportamento empático pode ser ensinado integrando treinamento e o uso do MES nos programas da residência médica", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }