@MASTERSTHESIS{ 2019:511053956, title = {Avaliação da autoeficácia de estudantes do 4° ano de Medicina em duas escolas com metodologias de ensino diferentes (PBL X Tradicional)}, year = {2019}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/233", abstract = "A autoeficácia acadêmica refere-se à crença do estudante em sua capacidade de organizar e executar ações referentes às atividades e exigências acadêmicas. Neste contexto, a autoeficácia tem recebido grande destaque da literatura, tanto pela relevância, quanto pelo poder preditivo dos acontecimentos no âmbito escolar. Estudantes com maiores níveis de autoeficácia têm maiores probabilidades de serem bem-sucedidos nas suas intervenções, pois conseguem mais facilmente testar e utilizar as suas competências. O presente estudo teve como objetivo avaliar a autoeficácia acadêmica de estudantes do 4° ano de medicina e sua correlação com o método de ensino (PBL x tradicional). Em seu aspecto metodológico, trata-se de um estudo transversal e quantitativo conduzido nas instituições de formação médica em Belo Horizonte e que adotam dois métodos de ensino distinto. A primeira tem o currículo orientado para uma metodologia ativa do tipo PBL, e a segunda o currículo baseado na metodologia de ensino tradicional. Participaram deste estudo 147 estudantes de medicina no 4° ano de formação e divididos em dois grupos, conforme a instituição. Cada grupo foi composto por 73 e 74 alunos, sendo o primeiro da instituição que adota PBL e o segundo da instituição de método tradicional. Durante a coleta de dados ambos os grupos preencheram um questionário autorrespondido onde respondiam questões de avaliação sociodemográfica e aspectos gerais de saúde, além da Escala de Autoeficácia na Formação Superior. Os resultados indicam que alunos da Instituição A apresentaram média geral de somatória do escore maior (p<0,01) e média de escore maior em cada domínio da escala de autoeficácia quando comparados com os da Instituição B. As variáveis gênero (feminino), idade maior, morar sozinho, não usar medicamento para doença crônica e exercer atividade extracurricular, apresentaram influência positiva na média de escore de autoeficácia nos diferentes domínios da escala. Na análise de conglomerado, observou-se que os alunos se distribuíram em dois grupos com perfis distintos de autoeficácia, sendo GI < GII (p<0,001). O grupo GII diferiu significativamente do GI (p<0,001) ao apresentar maior porcentagem de estudantes do método PBL, não tabagistas e que exerciam atividades extracurriculares. De modo conclusivo, os participantes apresentaram autoeficácia de moderada a forte. Nossos resultados sugerem que a metodologia ativa de ensino, no modelo PBL, estaria relacionada ao maior grau de autoeficácia acadêmica, bem como os fatores sociodemográficos relativos a gênero, idade, morar com a família e não usar medicamentos para doenças crônicas.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }