@MASTERSTHESIS{ 2018:30650161, title = {Efeito do “Treino Cognitivo” na competência diagnóstica da dor torácica em estudantes de Medicina}, year = {2018}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/214", abstract = "Introdução: O raciocínio clínico é o processo cognitivo que permite o médico formular um diagnóstico frente a um caso clínico. Apesar da sua grande importância há poucos estudos sobre os métodos de ensino dessa expertise que são realmente eficazes e que possam definir qual a melhor abordagem instrucional par tal. A maioria dos estudos baseia-se nos scripts de doenças para o aprendizado do aluno para o raciocínio clínico. Objetivos: Avaliar o efeito do “Treino Cognitivo” na competência diagnóstica de doenças com manifestação clínica de dor torácica em estudantes de Medicina. Materiais e métodos: Trata-se de estudo experimental com 3 fases , realizado em 18 estudantes de medicina do 3° ano da UNIFENAS-BH. Na avaliação inicial, fase 1, os estudantes resolveram, individualmente, um conjunto de 8 casos clínicos (seis de dor torácica e dois distratores) com duração de 60 minutos. No treinamento, fase 2, os participantes foram divididos em dois grupos aleatoriamente (Grupo 1 e 2). O Grupo 1 foi treinado para os diagnósticos de Herpes Zoster, pericardite e embolia pulmonar e o Grupo 2 para infarto do miocárdio, refluxo gastroesofágico e dissecção aórtica. A duração do treinamento foi de 5 horas. Após uma semana, na avaliação tardia, fase 3, todos os participantes resolveram, individualmente, um novo conjunto de 10 casos clínicos (seis de dor torácica com os mesmos diagnósticos da fase 1, dois novos distratores, e dois novos diagnósticos de dor torácica não treinados na fase 2) com duração de 60 minutos. O tempo gasto em cada caso para a resolução foi medido e anotado pelos participantes na fase 1 e 3 do estudo. A acurácia diagnóstica dos estudantes foi avaliada pelo teste de Mann-Whitney de acordo com cada bloco estudado, e no geral pelo teste de Wilcoxon. Resultados: ambos os grupos melhoraram as médias dos escores diagnósticos entre as fases 1 e 3 apenas para os diagnósticos treinados, não ocorrendo o fenômeno da transferência de aprendizagem. (Grupo 1, p=0,004 e Grupo 2, p=0,041). Conclusões: A estratégia instrucional do “treino cognitivo” foi capaz de melhorar a acurácia diagnóstica dos estudantes de medicina para doenças com apresentação clínica de dor torácica. No entanto, a melhoria ocorreu apenas para as doenças que foram treinadas, ou seja, não foi observado o fenômeno da transferência de aprendizagem. A estratégia proposta parece exercer efeito positivo na acurácia diagnóstica, é de fácil execução e poderá ser considerada para o ensino e desenvolvimento do raciocínio clínico nos cursos de graduação.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Ensino em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }