@MASTERSTHESIS{ 2017:331288932, title = {Impacto da reflexão estruturada na calibragem diagnóstica de alunos do 6º ano do curso de medicina da Unifenas BH}, year = {2017}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/201", abstract = "Introdução: A calibragem diagnóstica pode ser definida como a relação entre acurácia e confiança do profissional em relação a esta acurácia. A prática reflexiva é uma potencial estratégia para melhorar a calibragem diagnóstica, pois pode aumentar o insight sobre a performance. O uso da reflexão estruturada para melhoria da calibragem diagnóstica ainda não foi avaliado. Objetivo: Avaliar o impacto da reflexão estruturada na calibragem diagnóstica, acurácia e confiança na resolução de casos dermatológicos. Métodos: estudo realizado entre alunos do 6º ano do curso de medicina da universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS-BH). Os alunos foram divididos em dois grupos (grupo reflexão (GR) e grupo controle (GC)). Os dois grupos avaliaram as mesmas 12 lesões dermatológicas, apontando diagnóstico inicial mais provável e a confiança diagnóstica. Em seguida, os alunos foram orientados a refletirem de maneira estruturada sobre o diagnóstico (GR) ou engajarem em atividade distratora (GC) e então fornecerem o diagnóstico final e o grau de confiança. Foram comparadas acurácia diagnóstica, confiança e calibragem diagnóstica globalmente, por síndrome dermatológica e por grau de dificuldade. Resultados: Foram incluídos 61 alunos, alocados 33 para GR e 28 para GC. Houve predominância de mulheres no GR, mas não houve diferença significativa de idade ou de auto-percepção do conhecimento/experiência prévios entre os grupos. Observou-se uma maior acurácia diagnóstica dos alunos do GR em relação ao GC tanto para síndromes melanocíticas (p=0,025) quanto para não-melanocíticas (p=0,022). Em relação à calibragem diagnóstica, tanto o GC (p=0,017) quanto o GR (p=0,001) apresentaram melhor calibragem para síndromes melanocíticas, sendo que para síndromes não-melanociticas o aluno apresenta maior excesso de confiança. A calibragem foi pior para os casos difíceis com os alunos apresentando excesso de confiança em relação ao seu real desempenho. A reflexão não impactou de maneira significativa em relação à confiança e calibragem de maneira global. Nos casos fáceis, houve diferença de calibragem entre GR e GC, observando-se no GR maior acurácia diagnóstica, mas com confiança semelhante à observada do GC, ocorrendo inversão do sinal da calibragem com os alunos tendo um desempenho levemente superior à sua confiança. Conclusão: A atividade reflexiva aumentou a acurácia diagnóstica de maneira global para as lesões dermatológicas testadas, mas não alterou globalmente a confiança e calibragem diagnóstica. A calibragem piorou nos casos mais difíceis e a reflexão não foi capaz de melhorar esta situação.", publisher = {Universidade José do Rosário Vellano}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde}, note = {Pós-Graduação} }