@MASTERSTHESIS{ 2013:663695828, title = {Perfil de progesterona sérica em fêmeas bovinas utilizando implantes vaginais em diferentes situações fisiológicas}, year = {2013}, url = "http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/139", abstract = "A progesterona (P4) é imprescindível para a aplicação da técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Os protocolos hormonais utilizados para a IATF movimentam importante valor financeiro, em que a P4 representa 43 % do custo total. A liberação da P4 pelos dispositivos vaginais ocorre por difusão passiva, ou seja, a droga é liberada obedecendo gradiente de concentração, potencializado pela área de superfície de contato entre o dispositivo e o epitélio vaginal. Dada a importância desse esteroide nos protocolos, vários estudos descrevem a reutilização dos dispositivos como uma alternativa de viabilizar a técnica. No entanto, os resultados são controversos e não há uma descrição sobre o padrão de liberação da P4 de implantes utilizados em vacas em diferentes etapas do ciclo estral. Os objetivos foram: 1) avaliar o perfil de P4, de implantes novos contendo 1g de P4, utilizados por 8 dias, em fêmeas com diferentes condições de atividade ovariana luteal; 2) avaliar e comparar entre si e em relação a um dispositivo novo, a liberação de P4 de implantes previamente usados em fêmeas com diferentes condições de progesterona endógena e 3) correlacionar a liberação de progesterona de implantes de 1º e 2º uso com a dinâmica de desenvolvimento folicular. Para isso, foram realizados dois experimentos. Exp. 1: Grupo 1 (G1a): com corpo lúteo durante todo o tratamento; Grupo 2 (G2a): com corpo lúteo a metade do tratamento e Grupo 3 (G3a): sem corpo lúteo. Os animais dos Grupos G1a e G2a iniciaram o tratamento (D0) com um corpo lúteo funcional, formado oito dias antes da inserção do implante. No G2a, foi aplicada , três dias após a inserção do implante, D3, (0,15 mg de D-cloprostenol) visando luteólise. Os 10 animais do G3a iniciaram o tratamento sem atividade ovariana luteal. Duas amostras de sangue foram coletadas no D0, pela manhã e à tarde, e no D3, no D5 e no D8, à tarde. O nível de P4 foi obtido por radioimunoensaio (RIA). As médias de P4 das amostras foram comparadas pelo teste de tukey. G1a e G2a diferenciaram de G3a no D0 (5,3+3,1a; 5,3+1,4a e 0,6+0,3b ng/mL, respec. (p<0,05)) e no D3 (5,7+2,6a; 5,4+1,95a e 3,6+0,8b ng/mL, respec. (p<0,05)). Em D5, 36 horas após a PGF do G2a, este passou a níveis semelhantes a G3a e ambos se diferenciaram de G1a (G1a=3,3+1,6a, G2a=2,4+0,9b e G3a=2,1+0,7b ng/mL (p<0,05)) e no D8 os grupos mantiveram as mesmas características (G1a=3,1+1,3a, G2a=1,8+0,8b e G3a=1,6+0,6b ng/mL (p<0,05)). Além disso, a diferença entre o nível sérico de D3 e D0 também foi diferente de G1a e G2a quando comparadas com G3a (G1a=0,4+1,8a; G2=0,2+1,4a e G3=2,8+0,9b ng/mL (p<0,05)). Exp. 2: Os mesmos animais foram redistribuídos e, desta vez, divididos em quatro grupos sem a presença de CL. Grupo 1 (G1b): implantes do G1a, Exp. 01; Grupo 2 (G2b): implantes do G2a, Exp. 01; Grupo 3(G3b): dispositivos de G3a, Exp. 1 e Grupo 4(G4b): implantes novos. Não houve diferença no percentual de animais que apresentaram P4 abaixo de 1 ng/mL durante o tratamento (G1b = 16,7%; G2b = 66%; G3b = 50% e G4b = 0; (p=0,14)) e no número de vezes que isso ocorreu em relação à quantidade de amostras avaliadas (G1b = 12,5 %; G2b = 22,9 %; G3b = 12,5 % e G4b = 0; (p=0,07)), ou seja, não houve padrão na liberação de P4 de implantes reutilizados e somente os implantes novos mantiveram níveis adequados desse hormônio. A média das taxas de crescimento folicular (mm/dia) (G1b = 1,0+0,5; G2b = 1,0+0,3; G3b = 0,7+0,5 e G4b = 0,8+0,3) e o diâmetro (mm) do maior folículo em D8 (G1b = 13,0+3,3; G2b = 12,0+2,3; G3b = 10,5+2,9 e G4b = 11,4+0,6) também não foram alterada pelo perfil de liberação a partir dos dispositivos. Diante desses resultados, conclui-se que animais com a presença de CL e P4 endógena durante o protocolo de IATF consomem menor quantidade de P4 dos implantes que animais sem CL; implantes de P4 novos mantêm níveis satisfatórios de P4 para a IATF, independentemente da condição fisiológica da fêmea tratada; dispositivos reutilizados oriundos de animais em diferentes condições de ciclicidade não mantêm perfis de progesterona semelhantes àqueles do uso prévio (1º uso); a dinâmica folicular não foi alterada em função da ausência de padrão na liberação de P4 dos implantes reutilizados quando comparados a implantes novos e que Implantes novos, a despeito da maior liberação de progesterona, não interferem no padrão de desenvolvimento folicular em novilhas.", publisher = {Universidade Jose do Rosario Vellano}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina Veterinária}, note = {Reprodução Animal} }