Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/198
Tipo do documento: Dissertação
Título: A prova prática-oral estruturada é comparável a uma estação do exame clínico objetivo estruturado, na avaliação de habilidades clínicas em estudantes de medicina? Estudo experimental, 2017.
Autor: Matos, Flávia Soares de 
Primeiro orientador: Toledo Junior, Antônio Carlos de Castro
Primeiro membro da banca: Santos, Rodrigo Ribeiro dos
Segundo membro da banca: Santos, Silvana Maria Eloi
Resumo: Apesar do exame clínico objetivo estruturado (OSCE) ser considerado padrão ouro para avaliação de habilidades clínicas, ele é uma prova de organização complexa e de alto custo. Por outro lado, as provas do tipo prática-oral estruturada (POE) são de aplicação mais simples e de menor custo, ainda que possam apresentar menor validade e confiabilidade. Objetivo: comparar o desempenho acadêmico e a percepção de alunos de Medicina na avaliação de habilidades por OSCE e POE. Método: foram elaboradas duas provas (OSCE e POE) para avaliação de cinco habilidades obstétricas em manequim (três primeiras manobras de Leopold, medida de útero-fita e ausculta de batimentos cardíacos fetais). A POE avaliou as habilidades isoladamente e o OSCE avaliou as habilidades após a análise de um caso clínico contextualizado. Estudantes do 4º período do curso de Medicina foram distribuídos em dois grupos. Na primeira fase, o Grupo 1 realizou a POE e o Grupo 2 o OSCE. Na segunda fase, 3 semanas após, aplicou-se novamente as mesmas provas, de modo invertido. As provas foram aplicadas por um único avaliador, que utilizou o mesmo checklist nas duas provas. Na segunda fase, aplicou-se também um questionário sobre a percepção dos alunos em relação aos dois tipos de prova. Comparou-se a nota média em cada questão e a nota total nos seguintes cruzamentos: tipo de prova em cada uma das fases; tipo de prova independentemente da fase; OSCE e POE intragrupo e notas da primeira e da segunda fases, independentemente do tipo de prova, bem como entre os grupos, independentemente da fase. A percepção do aluno foi analisada por distribuição de frequência e agrupamento das respostas abertas por semelhança. Resultados: 21 alunos participaram do estudo, sendo 13 do Grupo 1 e oito do Grupo 2. Não houve diferença entre as notas das questões e a nota total, entre os dois tipos de prova, nas duas fases do estudo. Também não se observou diferenças em todos os outros cruzamentos, exceto quando se comparou as notas entre as fases do estudo. Na comparação intragrupo, a nota total e a nota da questão 2 (útero-fita) foi superior na segunda fase nos dois grupos. A comparação entre as médias das notas na primeira fase e na segunda fase, independentemente do tipo de prova, demonstrou que as notas da segunda fase foram superiores na nota total e em todas as questões, exceto na 2ª e 3ª manobras de Leopold. A melhora das notas, no segundo dia, pode estar relacionada ao efeito teste. Conclusão: o tipo de prova não influenciou o desempenho do aluno. A maioria dos alunos preferiu a prova tipo OSCE.
Abstract: Although the objective structured clinical examination (OSCE) is considered golden standard for the assessment of clinical skills, the exam is both expensive and complex. On the other hand, structured oral examinations (SOE) have much simpler application and lower cost. Nonetheless, SOE may have lower validity and reliability. Objective: To compare Medical students’ academic performance and perception in regard of assessing skills through OSCE and SOE. Method: Two tests were designed (OSCE and SOE) to evaluate five obstetrical skills in a mannequin (the first three Leopold maneuvers, fundal height measurement, and fetal heart rate auscultation). The SOE assessed skills separately and the OSCE evaluated the skills after the analysis of a contextualized case. Students of the 4th term of Medical School were distributed into two groups. In the first phase of the study, Group 1 performed SOE, and Group 2, OSCE. Three weeks later, in the second phase, the same tests were applied inversely. Tests were applied by the same teacher, who employed the same checklist in both tests. In the second phase, a survey about students’ perception towards both test types was also applied. The mean score in each question was compared, as well as the final score, concerning the following crossings: test type in each of the two phases; test type regardless of phase; intragroup OSCE and SOE, and scores of the first and second stages, regardless of test type, as well as between groups, regardless of phase. Students’ perception was analyzed according to frequency distribution and grouping of open-ended answers by similarity. Results: 21 students participated in the study: 13 in Group 1, and 8 in Group 2. No difference was found in all the other crossings, except for the scores between phases. As for the intragroup comparison, the final score and the question 2 (fundal height measurement) score were superior in the second phase in both groups. The comparison between mean scores of the first and second phases, regardless of test type, demonstrated that the scores of the second phase were superior in the final score and in all questions, except for the second and third Leopold maneuvers. The scores’ improvement on the second day may be related to the testing effect. Conclusion: the test type did not influence students’ performance. Most candidates preferred the OSCE type.
Palavras-chave: Educação Médica. Avaliação Educacional. Competência Clínica.
Medical Education. Educational Assessment. Clinical Competence.
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade José do Rosário Vellano
Sigla da instituição: UNIFENAS
Departamento: Pós-Graduação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Saúde
Citação: MATOS, Flávia Soares de. A prova prática-oral estruturada é comparável a uma estação do exame clínico objetivo estruturado, na avaliação de habilidades clínicas em estudantes de medicina? Estudo experimental, 2017. 2018. 45f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Saúde) - Universidade José do Rosário Vellano, Belo Horizonte, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.unifenas.br:8080/jspui/handle/jspui/198
Data de defesa: 26-Fev-2018
Aparece nas coleções:Programa de Mestrado em Ensino em Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação Flávia Matos.pdfDocumento principal847,98 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.